Ferro Rodrigues esperava uma intervenção do PGR no caso de Montenegro: "muito se teria poupado"

por Antena 1
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"Se o PGR tivesse feito um comunicado dizendo que não há nenhuma suspeita contra Luís Montenegro, muito se teria poupado", afirma Ferro Rodrigues.

Ferro Rodrigues entende que o procurador-geral da República (PGR) e o presidente da República (PR) deviam ter feito aquilo que não fizeram. Em entrevista ao podcast da Antena 1 Política com Assinatura, o antigo líder do Partido Socialista (PS) e ex-presidente da Assembleia da República (PAR) defende que “muito se teria poupado” se o PGR tivesse "atempadamente feito um comunicado dizendo que não há nada, nenhuma suspeita, nenhum indício contra Luís Montenegro”.

Adianta que era obrigação do PGR pôr termo às suspeitas e acrescenta que a situação poderia ter ficado “mais clara” se Marcelo Rebelo de Sousa tivesse agido como agiu aquando das buscas à residência oficial do primeiro-ministro, na altura de António Costa.
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Ferro Rodrigues esperava maior intervenção do presidente da República na gestão da crise. Ferro Rodrigues critica Marcelo Rebelo de Sousa por não ter chamado o primeiro-ministro para lhe dizer que não concordava com a moção de confiança e para o alertar para os efeitos negativos do chumbo dessa moção.

Tem uma magistratura de influência e se tivesse declarado, atempadamente, que não via com bons olhos a moção de confiança (...), possivelmente o PM tinha vacilado”, afirma.
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O cenário catastrófico seria o PSD ter uma aliança com o Chega”. O antigo líder do Partido Socialista e ex-presidente da Assembleia da República espera que esse acordo não seja concretizado.

Nesta entrevista, Ferro Rodrigues mostra-se ainda preocupado com uma maioria absoluta social- democrata, porque considera que o PSD “dialoga pouco, tem poucos hábitos de debate e de diálogo construtivo e democrático”. E mais: impõe a lei do mais forte.
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Ferro Rodrigues defende por isso “definir uma linha vermelha” com o Chega. Um partido que, afirma o socialista, “usa a calúnia, a mentira, a atoarda, a difamação como arma política” perante a passividade de São Bento e Belém.
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O socialista não poupa o atual presidente da Assembleia da República. Ferro Rodrigues acusa Aguiar-Branco de ser corresponsável pela crise do regime democrático e pelo funcionamento do Parlamento.
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Como é que as eleições vão resolver a crise? O histórico socialista chama a atenção para os efeitos de umas eleições nas quais, diz, tudo pode acontecer. E questiona Luís Montenegro quando diz que daqui a sete semanas a situação vai estar resolvida. “Como? Como é que vai estar resolvida?”, pergunta Ferro Rodrigues.

Luís Montenegro é “muito plástico”. Ferro Rodrigues acusa Luís Montenegro de “ultrapassar alguns limites constitucionais impostos ao Governo de gestão”, como inaugurações. E acusa o primeiro-ministro de “ter muito plástico na forma como encara as câmaras”.
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Num olhar ao pós-eleições, Ferro Rodrigues gostava que PSD e PS falassem mais, que tivessem uma “rotina positiva de diálogo”, mas não acredita que seja possível formar um bloco central: “Talvez mais tarde”.

No que diz respeito a uma nova geringonça de esquerda, admite que seja “necessário tentar”. Porém, o histórico socialista também vê essa possibilidade como “difícil”.

Sobre a decisão de Fernando Medina de não integrar as listas do PS para as eleições legislativas, Ferro Rodrigues admite que tem “pena”. Mas compreende a decisão que, em parte, acredita, pode ter sido tomada devido à “atividade desenfreada dos poderes judiciais sem qualquer justificação contra ele (Medina)”.
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Falando ainda para dentro do PS e sobre as eleições na Madeira, Ferro Rodrigues critica Paulo Cafôfo. Afirma que o líder socialista madeirense “nunca devia ter alinhado numa moção de censura do Chega”.

António Vitorino só pode ser candidato a Belém. Na entrevista ao podcast da rádio pública, Ferro Rodrigues reafirma o seu apoio a António Vitorino como candidato à Presidência da República. E não lhe passa pela cabeça que o atual presidente do Conselho Nacional para as Migrações e Asilo não avance com a candidatura a Belém. Porque “se fosse para dizer que não já o teria feito”.
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Entrevista conduzida por Natália Carvalho, editora de Política da Antena 1.
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